“A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição de existência do capital é o trabalho assalariado” – Karl Marx.
Na data de hoje, 1º de Maio de 2023, somam-se 137 anos da luta de trabalhadores e trabalhadoras pela diminuição da jornada de trabalho nas fábricas de Chicago, nos Estados Unidos.
Em 1886, homens e mulheres, bravamente, reivindicavam melhorias das condições de trabalho e vida, mas foram duramente reprimidas pelo aparato do Estado.
Desde então, como movimento simbólico da luta pelo Proletariado, o Primeiro de Maio, é compreendido como parte da constituição histórica da classe trabalhadora enquanto classe revolucionária. Paulatinamente, despontaram em todas as regiões do planeta, outras formas concretas da luta proletária: a Comuna de Paris, em 1871, a Revolução Russa de 1917, a Revolução Cubana, em 1950, as lutas anti-imperialistas na África e na Ásia ao longo do século XX, a Greve dos mineiros na Inglaterra na década de 1980. No Brasil, as Greves Gerais contra o despotismo do capital, a exemplo das Greves do ABC Paulista, nos anos 1970.
As contradições inerentes ao capitalismo tornaram-se cada vez mais ofensivas em um contexto de crise estrutural. Assim, a luta internacional dos (as) trabalhadores (as) anuncia-se urgente. Cada vez mais, as ameaças são contínuas: retirada de direitos trabalhistas, o empreendedorismo como afirmação da precarização e precariedade do trabalho, a disseminação do individualismo, a competitividade como critério de venda da força de trabalho como mercadoria, a repressão contra todo tipo de resistência: sindicatos, associações, organizações políticas e movimentos sociais.
O objetivo histórico de rompimento com o sociometabolismo do capital, bem como a negação do capitalismo, insere-se no quadro árduo de mudança concreta da realidade. E apesar de todas as lutas e enfrentamentos, somos hoje, conforme os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 3,388 bilhões de trabalhadores (as) explorados (as) para atender a dinâmica do lucro, do fetiche da mercadoria, do parasitismo do capital, ou seja, da barbárie social.
Que soltem os grilhões!
Trabalhadores do mundo inteiro, presentes! Hoje e sempre! ✊🏼✊🏾✊🏿
#DiaInternacionalDosTrabalhadores #Trabalho #AGBAracaju
